ondeSempre ouvimos que planejar é importante. Que precisamos saber o que fazer, como fazer, por que fazer, quem deverá fazer…. Enfim, P-L-A-N-E-J-A-R!

Mas, até quando devemos planejar?

  • Até termos dinheiro? Assim, poderemos tirar nossos sonhos do papel e transformá-lo em realidade?
  • Até obtermos a garantia de que vai dar certo? E não correr risco nenhum de errar?
  • Até algum deputado aprovar finalmente aquela lei que torna nosso produto/ serviço necessário? E aí ter mercado e venda garantidos?
  • Até nossos filhos crescerem? E não precisarem mais de nós?

Agora, e se… ao longo da espera do “até” ou do planejamento…

  • Alguém com pouco recurso financeiro, conseguir colocar uma ideia parecida com a nossa em prática?
  • Alguém arrisca colocar um produto/ serviço similar ao nosso no mercado, e ele dá certo?
  • O deputado não assinou a lei, mas alguém convenceu os clientes com outros argumentos que algo parecido com o que íamos fazer é importante e vender primeiro?
  • Quando nossos filhos crescerem, nossa ideia já se tornou obsoleta?

Na aceleradora, vejo semanalmente empreendedores chegarem desesperados procurando “ajuda”, pois a ideia de seus sonhos, que eles levaram anos planejando (e que ainda não colocaram em prática porque estão planejando), foi colocada em prática por um “concorrente”!

Vocês podem dizer: a solução é patentear o produto. Depois, se alguém copiar, cobramos royalties.

Sim, isso até funciona. Mas com os avanços tecnológicos de hoje, seu concorrente não faz o mesmo produto que você; na verdade ele resolve o mesmo problema que você resolve…

Explico: imaginem que até hoje todos nós andássemos descalços e alguém inventasse e patenteasse o ‘produto chinelo’. Muito bem! Resolvemos o problema de andarmos descalços. Só que o inventor desta ideia ainda não começou a produzir e a vender seus chinelos, pois tem medo das pessoas não gostarem ou preferirem continuar andando descalças. E assim, ele continua planejando…. Enquanto isto, um outro empreendedor, percebendo a mesma necessidade resolve criar uma bota, pois protegerá não só a planta dos pés, mas os pés como um todo. Ele desenha, projeta, produz e começa a vender… A bota é diferente do chinelo, mas “serve” para a mesma coisa: proteger os pés!

É isso que tem acontecido atualmente, no mundo real, onde as coisas acontecem muito rapidamente. Sei que meu exemplo foi simples, mas a intenção é apenas ilustrar!

Não estou dizendo para não planejar, de forma alguma. Planejar é importante sim! Mas a ação é que vai nos diferenciar e ditar quem estará na frente, ditando as regras e quem irá nos seguir.

Minha dica então é: C-O-M-E-C-E com um produto mínimo viável. Vá para o mercado, teste seu produto, sua ideia, valide, ajuste, acerte e erre. Volte para a prancheta e pivote seu produto até ele ficar como o cliente deseja.

Não espere mais, afinal amanhã poderá aparecer alguém com a mesma ideia que você e sair na frente!

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