Estratégias de Negócios Inovadores

Por Sandra Elisabeth

No cenário empresarial contemporâneo, a inovação é uma força motriz essencial para a competitividade e o sucesso das empresas. Estratégias inovadoras de negócios têm o poder de transformar indústrias, criar novos mercados e atender às necessidades em constante evolução dos consumidores.

Em um ambiente de hipercompetição as empresas devem continuamente buscar novas oportunidades e desenvolver capacidades para se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado e para isto é necessário que elas inovem de maneira estruturada e integrada, utilizando recursos de forma eficiente e com grande colaboração entre os diferentes departamentos (McGrath e Kim, 2014 e Clark e Wheelwright, 1993)

Neste cenário, a capacidade de adaptação e a aprendizagem contínua são fundamentais, e as empresas devem estar preparadas para evoluir e ajustar suas estratégias à medida que novas tecnologias emergem e o ambiente competitivo muda, sendo necessário manter-se flexíveis e capazes de inovar para sobreviverem e crescerem a longo prazo (Burgelman e Rosenbloom, 1989).

Assim, é necessário um ambiente organizacional que promova a criatividade e a experimentação, permitindo que as empresas explorem novas tecnologias e desenvolvam soluções inovadoras, cabendo a gestão da inovação uma compreensão profunda das dinâmicas do mercado e da tecnologia (Dodgson, 2000).

Até mesmo porque, a digitalização está remodelando a forma como as empresas inovam e operam, permitindo maior agilidade e capacidade de resposta às demandas do mercado e esta adoção de tecnologias digitais tem sido vista como um facilitador chave para a inovação e a criação de valor (Verhoef et al., 2021).

Para competir em um mercado global, as empresas precisam desenvolver uma cultura de inovação que incentive a experimentação e a aceitação de riscos e a capacidade de aprender com experiências passadas e adaptar práticas de gestão tem se tornado importante para a evolução organizacional (Quadros e Santos, 2014).

As estratégias de negócios inovadores envolvem uma combinação de adaptação contínua, colaboração interdisciplinar e adoção de novas tecnologias e para as empresas, é vital manter-se na vanguarda da inovação, desenvolvendo capacidades que permitam explorar novas oportunidades e responder rapidamente às mudanças do mercado.

Esta gestão eficaz da inovação não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo.

Trilha da Inovação: Inovação no Mundo

Segue mais um artigo da Trilha de Inovação, escrito por mim e pelo prof. Celso Carrer.

Espero que gostem!

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Trilha da Inovação: Inovação no Mundo

Por Sandra Elisabeth e Celso Carrer

O mundo está em constante mudança! As pessoas estão mudando seus hábitos de consumo e de convivência. Estas mudanças muitas vezes chocam os mais conservadores ou os que não conseguem acompanhar as inovações presentes no nosso dia a dia.

Os avanços tecnológicos colocaram a Inteligência Artificial a disposição de qualquer pessoa, na palma da mão delas.

Apesar de sabermos disto, os dados do GII 2019 apontam que houve uma desaceleração no processo de inovação no mundo devido a dois fatores importantes: a. crise econômica mundial que faz com que as empresas diminuam seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento e b. a adoção desigual de inovação no mundo, ou seja, enquanto em alguns países se discute novas formas de se ir para a Lua, outros ainda precisam resolver questões mais urgentes como a fome.

O GII 2019 comparou as despesas mundiais em pesquisa e desenvolvimento entre os anos de 1996, 2006 e 2017, e foi possível verificar que com exceção da China, os demais países tem investido muito pouco (proporcionalmente) em inovações.

Figura 01: Comparação das despesas mundiais em pesquisa e desenvolvimento entre os anos de 1996, 2006 e 2017

Fonte: GII, 2019, p. 4

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Trilha da Inovação: Inovação no Brasil

Segue mais um artigo escrito por mim e pelo prof. Celso Carrer sobre Inovação no Brasil!

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Por Sandra Elisabeth e Celso Carrer

Em julho de 2019 foi publicado o Índice Global de Inovação (IGI), uma pesquisa publicada anualmente pela Universidade Cornell, pelo INSEAD e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que tem como objetivo capturar as facetas multidimensionais da inovação e fornecer as ferramentas que podem ajudar na adaptação de políticas para promover o crescimento do produto a longo prazo, melhor produtividade e crescimento do emprego (GII, 2019).

O relatório de 2019 mostrou que o Brasil caiu 2 posições de 2018 para 2019, estando na 66ª posição e perdendo para países como Uruguai (62ª) e Chile (51ª). Esta posição do Brasil, significa que o Brasil recebeu uma nota de 33,82; o Uruguai 34,32 e o Chile 36,64 de uma possibilidade de 0-100. O primeiro colocado neste Ranking foi a Suíça com 67,24 pontos e uma nota de 67,24.

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O que são mulheres empreendedoras?

No mês de março comemoramos o Mês da Mulher! Período este que somos lembradas pelo o que somos, o que fazemos e pela luta diária que vivemos.

Eu, como mulher e empreendedora, não poderia deixar passar a oportunidade de apresentar as grandes mulheres empreendedoras que estão, hoje, começando a empreender.

Sandra Elisabeth
Primeira mulher sócia fundadora de uma aceleradora de startups no Brasil.

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