Usando o Oceano Azul no Planejamento Estratégico

Por Sandra Elisabeth

A estratégia do oceano azul x oceano vermelho foi desenvolvida por W. Chan Kim e publicada em 2004 no livro “A estratégia do oceano azul”. Até hoje, poucas empresas utilizam esta “filosofia” no desenvolvimento de seus planos.

O preceito do oceano azul é “atacar” mercados que ainda não foram explorados, que não possui concorrentes. Ora, isto tem uma ligação muito grande com a metodologia lean startup e lean innovation.

No lean startup descobrimos a coisa certa a se criar e que os clientes pagarão para ter! Geralmente, estamos falando de produtos inovadores, que atendem uma necessidade ou desejo que não foi ainda explorada pelo mercado, ou seja, ainda não há concorrentes.

Até aqui, tudo bem! Mas e quando a empresa já existe, já atua no mercado, como encontrar este “oceano azul”, e mais como saber se o cliente realmente está neste “oceano azul”?

A seguir um passo a passo simplificado para que você empresário e empreendedor, consiga chegar nesta resposta:

Este diferencial vai te mostrar o caminho do “oceano azul”; ajudará a definir os próximos passos e também quais inovações você precisa desenvolver para ficar à frente de seus concorrentes.

Não se engane, se você fizer mais do mesmo, as mesmas coisas irão acontecer. Então é necessário inovar. Só não podemos inovar no que os demais já fazem muito bem, ou no que o cliente não precisa!

Por isso, fazer esta análise ajuda a definir o melhor caminho, com menos risco envolvido.

Efetivamente é uma análise difícil de ser feita e que precisa acontecer constantemente, afinal seu concorrente não está parado, ele está sempre em movimento e se você parar será engolido por ele! E infelizmente, foram estas dificuldades e necessidades de constância que fizeram com que a estratégia do oceano azul fosse deixada de lado pelas empresas.

Os concorrentes e o planejamento estratégico

Por Sandra Elisabeth

Alguns autores afirmam que empresas que não se planejam terão concorrentes que farão isto por elas!

Isto significa duas coisas:

1ª Que empresas que não tem planejamento irão perder mercado para os concorrentes;

2ª Que quando o planejamento for elaborado é necessário estudar o que os concorrentes estão fazendo!

Eu prefiro a 2ª opção que é fazer o planejamento e entender o que os concorrentes estão fazendo.

Com as redes sociais e sites onde os clientes podem reclamar de empresas têm ficado mais fácil compreender o que os concorrentes estão fazendo e com os buscadores do Google é possível também verificar o quanto sua marca versus a do concorrente é buscada nas redes.

Tudo isto traz informações que auxiliam o empreendedor ou empresário tomar decisões mais efetivas e eficazes relacionadas aos produtos que serão produzidos, aos processos de vendas e também em como será o treinamento da equipe.

Lembrem-se que a análise de concorrentes está contemplada na Análise Swot, porém de nada adianta ter informações e não elaborar estratégias que o façam ganhar mais mercado.

Talvez ainda, as informações que você consiga possam lhe gerar insights de aproximação com o concorrente, elaborando algumas parcerias que podem aumentar as vendas.

Isto é muito comum quando se trata de pequenas empresas do agronegócios, que nas vendas locais são concorrentes e se unem para atender o mercado internacional, trabalhando como uma única empresa!

O mais importante é conhecer o concorrente e definir um planejamento que te ajude a crescer e ganhar mercado e que ao contrário do que se acreditava no século passado ter concorrentes é muito bom, pois oxigena o mercado e expande as possibilidade de inovações.

Podcast Data Storytelling

Desta vez, foi Stéfano Carnevalli, um dos fundadores da Sýndreams Aceleradora e sócio na startup Simples Data Science, especialista em Data Storytelling que gravou um Podcast para a ação USF at Home da Universidade São Francisco.

Ele foi entrevistado por mim sobre o que é Data Storytelling e como contar a história dos dados.

 

Esta ação da Universidade São Francisco tem como objetivo levar informação e conhecimento aos alunos, ex-alunos e toda comunidade que segue a USF nas redes sociais.

Confira a seguir o o podcast:

Análise de viabilidade econômica para investimentos

Em 1976, Matsunaga propôs que para as empresas do agronegócio as análises financeiras fossem realizadas através do levantamento dos custo operacional efetivo, custo operacional total, remuneração do capital e faturamento total.

Para Matsunaga, 1976 (p.132) o custo operacional efetivo (COE) “compõe-se de todos os itens de custos considerados variáveis ou despesas diretas e é representado pelos dispêndios em dinheiro, em mão de obra, sementes, fertilizantes, defensivos, combustíveis, reparos, alimentação, vacinas, medicamentos, juros bancários, impostos e taxas”.

Para obter-se o custo operacional total (COT), o autor sugere que adicione-mos ao  COE a depreciação dos bens duráveis e o pró-labore dos sócios (MATSUNAGA, 1976).

E o custo total (CT), nesta metodologia, é o resultado da somatória do COT com a remuneração do capital e do empresário que se obteria caso o investimento do dinheiro fosse em banco ao invés de ser na produção (MATSUNAGA, 1976).

Batalha (1997) considera que as atividades agrícolas são uma extensa rede de agentes econômicos que vão desde a produção de insumos, transformação industrial até armazenagem e distribuição agrícola.

Figura 01: Cadeia produtiva

Fonte: Adaptado de BATALHA, M. O. Gestão agroindustrial. São Paulo: Atlas, 1997

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