Este é o terceiro artigo da Trilha de Inovação, escrito por mim e pelo professor Celso Carrer.

Boa leitura!

Por Sandra Elisabeth e Celso Carrer

O termo Indústria 4.0 foi cunhado pela primeira vez na Alemanha em 2011 e se refere a Quarta Revolução Industrial pela qual passamos neste momento.

A contagem de Revoluções Industriais começou no século XVIII, com a Primeira Revolução Industrial, momento em que surgem as primeiras máquinas à vapor e a população saí do campo e vai para as cidades trabalhar nas fábricas.

Noventa anos anos após a Primeira Revolução Industrial, surge a Segunda Revolução Industrial, que inclusive é amplamente estudada nas disciplinas de história e geografia pelo impacto gerado em todas as áreas da sociedade, incluindo artes, literatura, economia, etc.

A Terceira Revolução Industrial, como observado na figura 01, aconteceu em 1970, cem anos após a Segunda Revolução Industrial e diferente das duas primeiras trouxe transformações quase que exclusivamente para o setor produtivo.

E quarenta anos após a Terceira Revolução Industrial, surge a Quarta Revolução Industrial, com impactos significativos em toda a sociedade, assim como foi a Segunda Revolução Industrial.

Porém, diferente do que aconteceu no passado, a Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 trás consigo muita tecnologia para ser aplicada no campo, melhorando a vida do produtos rural e fazendo com que os jovens permaneçam em suas terras, buscando inovar nas áreas que já conhecem.

Faz parte deste cenário as máquinas agrícolas com Inteligência Artificial, como por exemplo soluções de pesagem de carga com a máquina em movimento podendo os dados serem acessados remotamente para gerenciamento da produtividade (CATERPILLAR, 2019).

Ou ainda soluções de máquinas e equipamentos autônomos ou semiautônos, com controle remoto, além dos que contam com a combinação de dados de projeto digitais, orientação na cabine e controles automáticos (CATERPILLAR, 2019).
Mais do que tecnologia embarcada em máquinas, o campo conta ainda com equipamentos que auxiliam no gerenciamento de água, nivelamento; aplicações de insumos; monitoramento e rastreamento, gerando documentações que auxiliam nas tomadas de decisões, bem como na produtividade e qualidade do que se pode ser produzido (JOHN DEERE, 2019).

O impacto da Indústria 4.0 no agronegócios é notório! Vivemos a conectividade máquina-homem-natureza, que trás benefícios para todos os envolvidos ao longo da cadeia produtiva do agronegócios (NOVELLI TU, 2017).

Investir em inovações no campo é garantir uma balança comercial saudável no Brasil, já que este setor é o responsável pela maior parte das exportações, chegando a US$ 101,7 bilhões em 2018 (Reuters, 2019).
REFERENCIAL

CATERPILLAR. Tecnologia. Disponível em https://www.cat.com/pt_BR/products/new/technology/payload.html. Acesso em 28 jun 2019.

JOHN DEERE. Soluções para operações no campo. Disponível em https://www.deere.com.br/pt/tecnologia-de-produtos/agricultura-de-precis%C3%A3o/solu%C3%A7%C3%B5es-para-opera%C3%A7%C3%B5es-no-campo/. Acesso em 28 jun 2019.

NOVELLI TU, Natan. Agronegócio: a aplicação da indústria 4.0 na melhora da produtividade e rendimento. USP AUN – Agência Universitária de Notícias USP. Ciência e Tecnologia, Economia e Política. Publicado em 20 jun 2017. Disponível em https://paineira.usp.br/aun/index.php/2017/06/29/agronegocio-a-aplicacao-da-industria-4-0-na-melhora-da-produtividade-e-rendimento/. Acesso em 28 jun 2019.

REUTERS. Exportação do agronegócio do Brasil atinge recorde de US$ 101,7 bi em 2018, diz governo. G1.com. Agro. Publicado em 18 jan 2019. Disponível em https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/01/18/exportacao-do-agronegocio-do-brasil-atinge-recorde-de-us1017-bi-em-2018-diz-governo.ghtml. Acesso em 28 jun 2019.

 

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