O método de inicialização enxuta ficou conhecido mundialmente por ser um modo de “empreender com pouco” e hoje já existem muitos livros e artigos que contam histórias de empresas e empreendedores que utilizam-se da inicialização enxuta para empreender.
A startup enxuta ficou conhecida mundialmente com Eric Ries, na publicação The Lean Startup de 2011. Eu mesma já publiquei dois (2) livros sobre o tema, “Transformando Ideias Em Negócios Lucrativos: Aplicando a Metodologia Lean Startup” (2015) e “Planejamento Estratégico Lean” (2017), ambos publicados internacionalmente pela South Global (EUA).
Stéfano Carnevalli e eu participamos como painelistas no painel sobre IoT e Indústria 4.0, dia 16 de outubro, no SENAI em Mogi Guaçu. O painel faz parte das ações do CIESP – NJE (Centro da Indústria do Estado de São Paulo – Núcleo Jovem Empreendedor).
O mundo está em constante mudança! As pessoas estão mudando seus hábitos de consumo e de convivência. Estas mudanças muitas vezes chocam os mais conservadores ou os que não conseguem acompanhar as inovações presentes no nosso dia a dia.
Os avanços tecnológicos colocaram a Inteligência Artificial a disposição de qualquer pessoa, na palma da mão delas.
Apesar de sabermos disto, os dados do GII 2019 apontam que houve uma desaceleração no processo de inovação no mundo devido a dois fatores importantes: a. crise econômica mundial que faz com que as empresas diminuam seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento e b. a adoção desigual de inovação no mundo, ou seja, enquanto em alguns países se discute novas formas de se ir para a Lua, outros ainda precisam resolver questões mais urgentes como a fome.
O GII 2019 comparou as despesas mundiais em pesquisa e desenvolvimento entre os anos de 1996, 2006 e 2017, e foi possível verificar que com exceção da China, os demais países tem investido muito pouco (proporcionalmente) em inovações.
Figura 01: Comparação das despesas mundiais em pesquisa e desenvolvimento entre os anos de 1996, 2006 e 2017
Segue mais um artigo escrito por mim e pelo prof. Celso Carrer sobre Inovação no Brasil!
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Por Sandra Elisabeth e Celso Carrer
Em julho de 2019 foi publicado o Índice Global de Inovação (IGI), uma pesquisa publicada anualmente pela Universidade Cornell, pelo INSEAD e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que tem como objetivo capturar as facetas multidimensionais da inovação e fornecer as ferramentas que podem ajudar na adaptação de políticas para promover o crescimento do produto a longo prazo, melhor produtividade e crescimento do emprego (GII, 2019).
O relatório de 2019 mostrou que o Brasil caiu 2 posições de 2018 para 2019, estando na 66ª posição e perdendo para países como Uruguai (62ª) e Chile (51ª). Esta posição do Brasil, significa que o Brasil recebeu uma nota de 33,82; o Uruguai 34,32 e o Chile 36,64 de uma possibilidade de 0-100. O primeiro colocado neste Ranking foi a Suíça com 67,24 pontos e uma nota de 67,24.