Esta uma questão amplamente discutida no marketing, afinal de contas o cliente é quem mantem financeiramente a estrutura da empresa em pleno funcionamento!
O problema é que estas discussões ficam sempre no que acontece durante o ciclo de vendas (pré-venda – efetivação da venda e pós-venda) e ninguém discute esta “razão do cliente” antes da elaboração do produto ou serviço final.
Um exemplo disto é o aumento das marmitas. Já pensou qual é o real motivo das pessoas carregarem marmitas saudáveis (mesmo as que possuem boas condições financeiras) ao invés de comerem em restaurantes? Sei que na maior parte das vezes é a própria nutricionista que recomenda ao cliente cozinhar seu próprio alimento, devido ao exagero de temperos, gorduras saturadas e combinações de pratos que os restaurantes usam.
Muito bem, já sabemos disto tudo, mas me parece que alguns donos de restaurante ainda não entenderam isto e caem na tentação de promoções, vender mais barato ou comprar produtos de qualidade ruim para diminuírem seus custos.
Conseguiram perceber uma descombinação entre a necessidade e desejo do cliente e o que a empresa está oferecendo? E então, o cliente tem ou não razão?
(Este mesmo exemplo vale para diversos outros tipos de produtos e serviços, usei este porque é mais simples de perceber as nuances).
Se a empresa não consegue atender o cliente no que ele precisa, ela o perde, e muitas vezes sem se quer saber o motivo. Buscar diferenciação é mais do que apenas oferecer um “plus” do produto ou serviço, é entregar para o cliente o que ele busca sem que precise dar um “jeitinho” para usar.
Tudo isto para afirmar que o cliente é fundamental para uma empresa desde a idealização do produto e serviço não podendo ser esquecido em nenhum momento do processo de desenvolvimento do plano de negócios, pois a cada esquecimento é um passo dado ao caminho do insucesso!