Existe uma preocupação muito grande com relação a qual será a profissão do futuro, o que o jovem que está estudando hoje fará daqui a 10 ou 15 anos.

Sabemos que é uma pergunta difícil de responder, porém algo é muito claro: o senso de empreendedorismo fará diferença entre os que vão se manter em um emprego e os que estarão fora do mercado.

Foto de João Silas

Em uma pesquisa recente da Economist Intelligence Unit foi levantado as principais competências que devem ser aprendidas hoje para lidar com o mundo em transformação.

A primeira delas é liderança; espera-se que mais do que simplesmente saber trabalhar em equipe profissional do futuro saiba liderar uma equipe e também se auto liderar.

A segunda competência levantada é a de senso empreendedor, ou seja, ter coragem de correr alguns riscos, ter atitude, ser auto gerenciável e principalmente saber lidar com os altos e baixos do mercado, atuando como o empreendedor em seu local de trabalho.

Além destas duas habilidades será necessário ainda que o profissional do futuro tenha a interdisciplinaridade; habilidades digitais; seja criativo; tenha senso analítico e ainda uma consciência global e cívica.

Tudo isso significa dizer que independente da carreira escolhida e do conhecimento técnico que se tenha; as habilidades e atitudes empreendedoras farão diferença para quem desejar ter os melhores empregos e melhores salários do futuro.

Isso não significa dizer que as habilidades técnicas deixam de ser necessárias, mas que elas passam a ser secundárias na rotina do trabalho diário do profissional do futuro.

Lembrando que as profissões que dependam única e exclusivamente de técnicas, tais como cálculo, análise de leis, leituras ou preenchimento de documentos; praticamente serão extintas, restando apenas as que dependam do pensamento humano e da tomada de decisão, características muito comuns nos empreendedores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *