O ciclo de vida das Startups

Todas as empresas têm ciclos de vida, e com uma startup não é diferente.

No meu livro “Planejamento Estratégico Lean” deixo até algumas indicações para quando uma startup deixa de ser “S T A R T U P”!

Em uma pesquisa recente, publicada pela revista Exame, fica claro este ciclo de vida! A pesquisa aponta que a maioria já validou seu modelo de negócios e agora começou a escalar.

Pelo gráfico apresentado abaixo, nenhuma das startups brasileiras atingiu esta maturidade, porém já estão bem próximas disto acontecer!

É importante compreender o que é uma empresa madura: “é aquele empreendimento que já atingiu seu break-even, já pagou seus custos de desenvolvimento do produto ou serviço e tem uma carteira de clientes digna de ser chamada de ‘carteira’”.

A partir deste momento, a empresa começa a entrar no ciclo de amadurecimento e precisa estar preparada para lançar novos produtos e serviços no mercado. Não é porque a empresa possui novidades que ela se torna uma startup.

Na verdade, existem muitas empresas maduras que estão inovando como startups, ou seja, utilizam-se das metodologias ágeis e enxutas das startups para realizar novos desenvolvimentos. IMPORTANTE: fazer isto não as tornam startups!!!

Isto porque a empresa já validou seu produto no mercado, não há mais incertezas sobre a permanência da empresa no mercado, haja vista, que ela tem um produto ou serviço muito bom sendo vendido no mercado, suas contas estão pagas e este produto ou serviço trás retorno suficiente para a empresa fazer novos investimentos.

Em resumo, toda startup nasce, cresce, fica grande e amadurece! E caso não continue investindo seus lucros em inovações, vai envelhecer e morrer, como tantas outras empresas existentes no mundo!

A indústria 4.0

É muito comum as pessoas confundirem indústria 4.0 com uso de tecnologia de ponta. Isto acontece, é fato, pois para se chegar à Indústria 4.0 é necessário passar pela Indústria 3.0 (automação, robotização, etc).

De acordo com a CNI, no Brasil, 76% das fábricas se encontram no estágio da Indústria 1.0 ou 2.0 (Veja abaixo o comparativo entre as Indústrias abaixo):

 

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O que as aceleradoras fazem?

O papel das aceleradoras é o de auxiliar o empreendedor a ir mais longe com seu negócio, ou seja, fazer com que a ideia (se ainda no papel) transforme-se em realidade e cresça de maneira sustentável.

¹Produto Mínimo Viável

O que significa tirar a ideia do papel?

Significa usar ferramentas administrativas para fazer o planejamento do empreendimento de forma que o empreendedor consiga com seus pontos fortes e aproveitar as oportunidades existentes no mercado e parar de pensar no “e se eu tivesse…”.

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Marketing e desenvolvimento de produto

Vamos começar pelo básico: O que é Marketing?

Segundo Kotler e Keller (2006) o marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais, sendo definido de uma maneira simplista pelo autor, como uma forma de suprir necessidades lucrativamente.

Eu concordo com Kotler, quando usa esta definição, afinal ele é conhecido como o “Pai do marketing”.

Mas porque será que ainda existem profissionais renomados que acham que Marketing é comercial de TV ou propaganda nos meios de comunicação?

Será que falta conhecimento? Falta pesquisa? Ou falta entendimento?

O fato é que o Marketing é um dos setores responsáveis pelo desenvolvimento de produtos nas empresas e o motivo é óbvio e está na definição do que é marketing: identificar e satisfazer as necessidades humanas e sociais.

Por identificar, segundo o dicionário, entende-se um verbo transitivo direto e pronominal que significa: “dizer quem é; determinar ou comprovar a identidade de (algo, alguém ou de si mesmo)”.

E satisfazer é um verbo transitivo indireto que significa “procurar a satisfação, a saciedade, a posse”.

Sabendo o que significa Marketing – dizer o que o cliente quer ter posse – fica claro que é este departamento que dirá ao desenvolvimento de produto o que deve ser produzido.

Observe que este é o primeiro passo no marketing; depois ele ainda vai dizer como deverá ser vendido, onde o público alvo está, qual será o preço de venda e como se comunicar com este público.

Por isso alguns cursos de engenharias têm a disciplina “Marketing e desenvolvimento de produto”, já que estes engenheiros precisam aprender:

  • O que ‘cobrar’ do departamento de marketing;
  • Quais informações precisam ter para desenvolver um produto novo;
  • A tendência de mercado;
  • O limite de custo do produto (para não custar mais do que o cliente está disposto a pagar);
  • Onde está o cliente para ajustar a logística; etc.

O que um engenheiro não precisa saber:

  • Como preparar um briefing de marketing;
  • Fazer um comercial de TV;
  • Criar um post de propaganda;
  • Lidar com as redes sociais;
  • E outras atividades ligadas ao P de Promoção.

Tudo isso é função do departamento de Marketing e digo mais, é função da agência de comunicação contratada por este departamento. Um publicitário leva de 4 a 5 anos para se formar e se especializar em fazer tudo isso!

Porém, o P de Produto deve ser de conhecimento e habilidade do engenheiro que desenvolverá este em parceria com o departamento de Marketing, já que este é quem domina a técnica de fabricação do bem material.

Em resumo, não dá para confundir os papéis de cada departamento, pois são interdependentes e interagentes entre si, ou seja, apesar de serem ‘ligados’ e depender um do outro, algumas ações e atividades serão feitas com independência.

O empreendedorismo feminino

Nos dados apresentados na última Pesquisa GALI, os empreendimentos administrados por mulheres obtém faturamento mais rápido do que os geridos apenas por homens. O que já era de se esperar, pois na maioria das vezes estas mulheres são arrimo de família e precisam ganhar dinheiro.

Empreendedora Sandra Elisabeth apresentando tema Lean Startup

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