E chegamos ao final do Business Model Canvas! É hora de levantar as principais fontes de custos que o empreendimento terá!
No Canvas, não é necessário levantar os preços das estruturas, mas sim os itens que geraram os custos da empresa. E claro que no planejamento final é obrigatório saber os custos de cada um deles.
Dividindo em partes, primeiro se insere as estruturas de custos, ou seja, o que tirará recursos financeiros da empresa.
Esta fase é bem simples, basta seguir a seguinte equação:
Onde:
- Recursos Chaves: são os itens que a empresa deve ter para produzir os produtos e serviços. Geralmente estes recursos podem ser comprados (máquinas e equipamentos), alugados (prédio; sala da empresa) ou recorrentes (Internet, telefone, energia).
- Atividades Chaves: são todas as ações que o empreendedor deverá fazer para transformar a ideia em realidade. Atividades de vendas, por exemplo, geram custos de visita (combustível, material de papelaria). Atividades produtivas geram custos de mão de obra e treinamento. E assim por diante.
- Parceiros Chaves: são as pessoas, empresas e entidades que auxiliam o empreendedor a aumentarem suas vendas. Alguns parceiros, como entidades de classe tem mensalidade, que se soma a Estrutura de Custos. Porém, participar delas pode reduzir alguns Custos, como o de visitas de apresentação, de treinamento e capacitação, entre outros, dependendo da área de atuação da empresa e a entidade que o representa. E por isto somamos os custos que as parcerias poderão gerar e subtraímos os custos que poderão reduzir.
Outros custos podem estar escondidos nos quadrantes de Canais e Relacionamento com o Cliente.
Por isso é importante revisar os quadrantes do Canvas se perguntando se os itens inseridos nos quadrantes geram algum custo.
Se a resposta for sim, gera custo! será necessário primeiro identificar se o item é uma Atividade Chave ou Recurso Chave antes de inserir na Estrutura de Custo.
Este passo é importante para o empreendedor verificar se o que está inserido nos Canais e Relacionamento com Cliente realmente é “C H A V E” para o negócio. E se for, é necessário estar descrito corretamente no Canvas.
E claro se não estiver em nenhum dos quadrantes do Business Model Canvas NUNCA aparecerá na Estrutura de Custos.
Não vale inserir na Estrutura de Custos e depois colocar nas Atividades Chaves, por exemplo, só para afirmar que é importante!
A ideia do Canvas é ter os itens principais listados e elencados em um único documento.
Como o Business Model Canvas é a ferramenta utilizada como base para o desenvolvimento do Produto Mínimo Viável é preciso que este seja elaborado com o pensamento no “mínimo viável para se tirar a ideia do papel”.
Assim, se a fachada do prédio não interferir na proposta de valor do cliente, a reforma da fachada não é uma Atividade Chave e muito menos fará parte da Estrutura de Custos.
Caso o empreendedor deseje fazer a reforma da fachada mesmo assim, ele pode, porém não irá aparecer no Canvas por se tratar de algo que não impacta no resultado do negócio.
Agora, se a fachada é importante para o Cliente e gera Valor Real, a reforma da fachada passa a ser Atividade Chave e, portanto fará parte da Estrutura de Custos.
Perceba que o Business Model Canvas está amarrado ao Cliente e à Proposta de Valor do Cliente!
E o momento de preencher a Estrutura de Custos é a hora da revisão do documento como um todo.
Pronto! Canvas finalizado. Agora é só colocar em prática tudo o que você escreveu.