Pessoas, olá, compartilho com vocês artigo de Stéfano Carnevalli


Nos últimos meses tenho conversado com investidores interessados em startups e uma pergunta sempre aparece nas conversas: qual o seu plano B?

Na Sýndreams atuamos em um dos mercados mais promissores, o de startups que atuam com inovação industrial, setores de economia criativa e agronegócio. É lógico que dentro desse mercado há incertezas que a própria definição do autor Eric Ries afirma: “Uma startup é uma instituição humana desenhada para criar um novo produto ou serviço em condições de extrema incerteza.

Como toda instituição humana por si só já é de extrema incerteza, imagina quando ela ainda atua no Brasil. Nesse país tudo parece muito mais incerto, por isso nas conversas sempre a pergunta “qual seu plano B?”.

Fazendo um exercício de memória e com auxilio do Google Agenda levantei mais de 78 reuniões nesses últimos 12 meses relacionadas a investimento em startups. Em cerca de 65% fui questionado sobre “qual seu plano B?”. Entre as opções:

  • Qual outro seguimento se esse não der certo?
  • O que fazer se o negócio não vingar?
  • E investir em outro país?

Não tenho uma resposta pronta, mas com certeza investir em startups, principalmente em estágio iniciante é uma boa alternativa para um Plano B. Explico em tópicos com exemplos práticos:

  • Investimento inicial em startups é sempre muito baixo. Uma importante característica de uma startup é que ela precisa ser enxuta. E quando trazemos para realidade brasileira, elas são ainda mais enxutas. Dessa forma pequenos investimentos são potencializados em grandes resultados em pouco tempo.
  • Grandes empresas fazem aquisições de startups.Recentemente uma grande empresa Brasileira adquiriu  12,5% de uma startup de Israel por US$ 2,5 milhões. Essa aquisição representou um ganho significativo para os investidores iniciais que aportaram menos de 0,5% desse valor.
  • Investir em startups pode gerar um passaporte para o mundo.Vários países como Portugal, Espanha e Dinamarca têm incentivos de visto para investidores. Nesse caso a opção é investir em startups que atuam nesses países ou em startups brasileiras com serviços globais que estão aptas a participarem de programas de conexão.

Investir em startup pode ser o seu plano B. E como todo plano precisa analisar os riscos, avaliar quem são os empreendedores (sócios), modelo de negócio, projeção de retorno, entre outros. Você pode criar seus próprios critérios de avaliação ou se aproximar de aceleradoras, como a Sýndreams.

O que é certo, que no cenário atual do Brasil, é sempre importante ter uma Plano B.


Stéfano Carnevalli é sócio da Sýndreams Aceleradora e atualmente investe em uma startup de Data Science. Mensagens: stefano@syndreams.com.br

————————————————————

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *