Por Sandra Elisabeth
O ano de 2020 nos mostrou que o planejamento pode vir por água abaixo de uma hora para a outra! E o que fazer para se proteger de algo do tipo?!
A melhor opção é sempre trabalhar com cenários, ou seja, com o famoso “e se?”.
Cada negócio tem os seus próprios cenários, dependendo do mercado em que atua e do público alvo que atende.
Em relação à pandemia, por exemplo, é senso comum os empreendedores dizerem que não imaginam que tudo isto poderia acontecer, porém em outros países do mundo já se havia lookdown, fechamento do comércio, etc.
Pensando em cenários, já em dezembro/2019 e janeiro/2020 seria necessário desenvolver um plano estratégico “emergencial”, pensando no “e se” o Brasil fizer como países Europeus e fechar tudo, o que fazer?!
Se o negócio é um supermercado, aumentar os estoques, pois foi o que aconteceu ao redor do mundo no momento que os fechamentos foram anunciados; para os restaurantes, se preparar para a venda online, diminuir estoques e custos, já que ao redor do mundo se percebeu a diminuição nas vendas.
É difícil nos prepararmos para o pior, porém as empresas que melhor se saíram em 2020 desenharam cenários e se replanejaram de acordo com este.
Pensar em cenários, também nos ajuda nos momentos de bonanza, pois se pode preparar, por exemplo, para o aumento repentino de demanda, para uma queda do dólar, enfim, a ideia é sempre pensar no “e se”.
Não é necessário desenhar toda a estratégia, com planos de ação, etc., mas se faz necessário ter uma ideia do que se pode acontecer se algo muito positivo ou muito negativo acontecer durante o tempo.
Não temos desastres naturais frequentes no Brasil, por exemplo, mas em países que este fato é mais frequente as empresas precisam estar preparadas para “e se” acontecer?
Muitas vezes não será possível abranger todas as possibilidades, mas trabalhar apenas para apagar incêndios, ou seja, resolver quando o problema acontecer pode levar ao fim de uma startup muito mais rápido do que o imaginado.