Por Sandra Elisabeth

Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. É algo muito pessoal, não sendo possível impor motivação a alguém, sendo ela intrínseca, ou seja, um indivíduo não pode ser motivado por outra pessoa!

Porém, é possível desmotivar o outro, de diversas maneiras!

Isto significa que uma empresa não deve desenvolver estratégias para motivar seus colaboradores, mas sim, criar maneiras de evitar que eles se desmotivem.

Há diversas teorias sobre a motivação, sendo a mais conhecida a Pirâmide de Maslow, que aponta cinco degraus de estado motivacional das pessoas, afirmando que para subir ao próximo nível o indivíduo precisa ter alcançado com plenitude o anterior.

Pirâmide de Maslow

Fonte: Adaptado de Maslow

Estas teorias auxiliam as empresas a saberem o que fazer para manter os altos níveis de motivação de seus colaboradores.

Por exemplo, ao contratar um gerente de produção, pela teoria de Maslow, como este gerente estudou, se graduou, ele deverá estar ao menos no terceiro nível da Pirâmide de Maslow – Afetivo-Social, o que significa que este colaborador espera que a empresa tenha um bom clima organizacional e respeito por seu trabalho; e deseja a aceitação por parte dos colegas, superiores e clientes. Este gerente de produção também quer subir degraus na Pirâmide de Maslow, portanto, espera ser promovido e ter responsabilidades aumentadas durante seus anos de trabalho.

Neste exemplo, caso a empresa não tenha um bom clima organizacional ou ele não seja bem aceito pelo grupo, tornar-se-á um gerente de produção desmotivado e a partir deste momento dificilmente a organização conseguirá fazer algo para mudar esta situação.

Para não ficar a mercê da sorte, as empresas podem desenvolver estratégias que potencializam a manutenção da motivação organizacional, tais como um programa de envolvimento dos colaboradores, onde eles participam do processo decisório da organização por meio de grupos de representantes, ou ainda com planos de participação acionárias nos quais os colaboradores compram ações da companhia como parte de seus benefícios.

Os planos de remuneração também são importantes, sendo necessário estabelecer os critérios, como por exemplo o nível salarial baseado na quantidade de habilidades do colaborador ou na variedade de funções que ele é capaz de desempenhar.

Importante mencionar que usar apenas a remuneração como fonte de motivação não é suficiente, pois o ser humano aprende rapidamente a gastar seus recursos financeiros, e em pouco tempo o colaborador não vê mais o aumento salarial como um fator motivacional, pois o valor financeiro a maior já se tornou parte do seu cotidiano.

E nem sempre é possível aumentos salariais sucessivos!

Por isso, é importante que as organizações compreendam quais as expectativas e motivações de seus colaboradores, para que consigam desenvolver estratégias de manutenção motivacional e assim manter os talentos na instituição.

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