O cliente sempre tem razão?

Esta uma questão amplamente discutida no marketing, afinal de contas o cliente é quem mantem financeiramente a estrutura da empresa em pleno funcionamento!

O problema é que estas discussões ficam sempre no que acontece durante o ciclo de vendas (pré-venda – efetivação da venda e pós-venda) e ninguém discute esta “razão do cliente” antes da elaboração do produto ou serviço final.

Um exemplo disto é o aumento das marmitas. Já pensou qual é o real motivo das pessoas carregarem marmitas saudáveis (mesmo as que possuem boas condições financeiras) ao invés de comerem em restaurantes? Sei que na maior parte das vezes é a própria nutricionista que recomenda ao cliente cozinhar seu próprio alimento, devido ao exagero de temperos, gorduras saturadas e combinações de pratos que os restaurantes usam.

Muito bem, já sabemos disto tudo, mas me parece que alguns donos de restaurante ainda não entenderam isto e caem na tentação de promoções, vender mais barato ou comprar produtos de qualidade ruim para diminuírem seus custos.

Conseguiram perceber uma descombinação entre a necessidade e desejo do cliente e o que a empresa está oferecendo? E então, o cliente tem ou não razão?

(Este mesmo exemplo vale para diversos outros tipos de produtos e serviços, usei este porque é mais simples de perceber as nuances).

Se a empresa não consegue atender o cliente no que ele precisa, ela o perde, e muitas vezes sem se quer saber o motivo. Buscar diferenciação é mais do que apenas oferecer um “plus” do produto ou serviço, é entregar para o cliente o que ele busca sem que precise dar um “jeitinho” para usar.

Tudo isto para afirmar que o cliente é fundamental para uma empresa desde a idealização do produto e serviço não podendo ser esquecido em nenhum momento do processo de desenvolvimento do plano de negócios, pois a cada esquecimento é um passo dado ao caminho do insucesso!

Lançamento do livro Planejamento Estratégico Lean em Santa Bárbara D’Oeste – SP e Vitória – ES

Participei no dia 07 de novembro do painel “A venda inteligente e o novo consumidor” que aconteceu durante a 1ª Jornada de Inovação e Tecnologia no Varejo em Santa Bárbara D’Oeste. Antes do painel, realizei o lançamento do livro Planejamento Estratégico Lean, autores Sandra Elisabeth (eu) e o prof. Dr. Robisom Calado.

 

Já no dia 11 de novembro, a cidade de Vitória-ES me recebeu na UCV (Universidade Católica de Vitória), desta vez junto com Robisom Calado e Stéfano Carnevalli (diretor da Sýndreams) para um Painel sobre Planejamento Estratégico e Lean Startup.

No final do painel, tiramos fotos e autografamos os livros.

Para mim, compartilhar os conhecimentos adquiridos ao longo de 5 anos de estudo e aplicação da metodologia lean startup no planejamento estratégico de startups e empresas é recompensador, pois verifiquei o aumento da probabilidade de sucesso dos negócios que se utilizaram desta metodologia.

O Prof. Dr. Calado, reforça que o lean auxilia não só no momento de começar um empreendimento, mas durante todo o processo de crescimento e desenvolvimento das empresas, devido a mentalidade de redução de custos desnecessários e o foco em investimentos imprescindíveis!

Em breve, teremos eventos de lançamento e apresentação do livro Planejamento Estratégico Lean em São Paulo e Campinas!

Como aplicar a estratégia do “oceano azul”

A estratégia do oceano azul x oceano vermelho foi desenvolvida por W. Chan Kim e publicada em 2004 no livro “A estratégia do oceano azul”. Até hoje, poucas empresas utilizam esta “filosofia” no desenvolvimento de seus planos.

O preceito do oceano azul é “atacar” mercados que ainda não foram explorados, que não possui concorrentes. Ora, isto tem uma ligação muito grande com a metodologia lean startup e lean innovation.

No lean startup descobrimos a coisa certa a se criar e que os clientes pagarão para ter! Geralmente, estamos falando de produtos inovadores, que atendem uma necessidade ou desejo que não foi ainda explorada pelo mercado, ou seja, ainda não há concorrentes.

Até aqui, tudo bem! Mas e quando a empresa já existe, já atua no mercado, como encontrar este “oceano azul”, e mais como saber se o cliente realmente está neste “oceano azul”?

Minha ideia neste post é oferecer um passo a passo simplificado para que você empresário e empreendedor, consiga chegar nesta resposta:

1º Identifique o que o seu cliente compra de você hoje. Lembre-se de levar em conta qual é o negócio estratégico da empresa e não o negócio míope;

2º Identifique o que o seu cliente espera do produto ou serviço (não só do seu, de maneira geral);

3º Identifique quais são os concorrentes;

4º Enumere quantos concorrentes conseguem atender os requisitos dos clientes;

5º Dê uma nota para o que você oferece e o que os concorrentes oferecem;

6º Agora compare o que você consegue oferecer e o que os concorrentes oferecem.

7º Verifique o que você tem de diferente, que ninguém mais entrega e que os clientes precisam, compram e esperam que o produto ou serviço tenha.

Este diferencial vai te mostrar o caminho do “oceano azul”; ajudará a definir os próximos passos e também quais inovações você precisa desenvolver para ficar à frente de seus concorrentes.

Não se engane, se você fizer mais do mesmo, as mesmas coisas irão acontecer. Então é necessário inovar. Só não podemos inovar no que os demais já fazem muito bem, ou no que o cliente não precisa!

Por isso, fazer esta análise ajuda a definir o melhor caminho, com menos risco envolvido.

Efetivamente é uma análise difícil de ser feita e que precisa acontecer constantemente, afinal seu concorrente não está parado, ele está sempre em movimento e se você parar será engolido por ele! E infelizmente, foram esta dificuldade e necessidade de constância que fizeram com que a estratégia do oceano azul fosse deixada de lado pelas empresas.