Por Sandra Elisabeth
Existe uma diferença crucial entre ideia, invenção e inovação, e essa diferença está intimamente ligada à monetização!
A ideia é a identificação de uma oportunidade de produto ou serviço presente no mercado. É o famoso momento “Eureka”, quando se descobre uma solução para as necessidades dos clientes. Enquanto essa ideia não é executada, ela permanece apenas como uma ideia inovadora.
Quando se cria um protótipo ou modelo, surge a invenção, que pode ou não ser patenteada. Mesmo transformando o protótipo em produto, ele ainda é uma invenção. Só se tornará uma inovação quando for aceito pelo mercado, ou seja, quando houver monetização!
Para que a inovação aconteça, é fundamental conhecer as necessidades e desejos do mercado que se pretende atender. Assim, após o processo de ideia e invenção, o projeto pode se transformar em uma inovação.
Existem diversos tipos de inovação: radical, disruptiva, modular e incremental. Independentemente do tipo, para ser considerada uma inovação real, é preciso que haja monetização, seja através de vendas e faturamento, ou mesmo redução de custos, no caso de inovações em modelos de negócios.
O fato é que, apesar das inúmeras patentes existentes no Brasil, o índice de inovação ainda é muito baixo. Isso ocorre porque muitos projetos não conseguem atingir seus mercados alvo, permanecendo no estágio de invenção.