O novo paradoxo da busca por investimentos

Ao longo destes cinco anos à frente da diretoria da Sýndreams Aceleradora observei um aumento no número de Startups que buscam aceleração no segundo semestre do ano, entre os meses de setembro e dezembro.

Na Sýndreams, este número já chegou a representar aproximadamente 50% de todos os contatos. Além da grande busca por mentorias, neste período o maior pedido é por recursos financeiros.

Me pergunto “o que acontece entre setembro e dezembro que as startups sentem tanto a necessidade de dinheiro”?  E porque o discurso é sempre o mesmo: “com ‘X’ de dinheiro a startup terá ‘Y’ de sucesso!”.

 

Será que no primeiro semestre a situação já era esta? E se não era, por quê? O que aconteceu entre janeiro e agosto para que em setembro basta ter dinheiro para ter sucesso?

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A inovação que precisa de gente!

Quando você ouve falar de inovação a primeira coisa que vem a sua cabeça são máquinas e equipamentos que não precisam de pessoas para operar? Carros autônomos? Nanotecnologia? Superalimentos? Provavelmente sim!

E devido a este fato, uma pergunta recorrente que chega até mim é: “A inovação não vai tirar o lugar das pessoas no trabalho?”. E a resposta é NÃO!

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Ser “Unicórnio” ou ganhar dinheiro com o empreendimento?

Nos diversos eventos, mentorias e palestras que participo escuto pessoas falando sobre “encontrar o próximo unicórnio”, em “ser o próximo unicórnio”. Mas o que é esse “unicórnio”?

De acordo com a mitologia, o unicórnio é um animal raro, fabuloso, símbolo de força e pureza. Criou-se a partir daí a analogia do unicórnio com as startups que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, disruptivos e com grande potencial de escala. E assim como na mitologia, acredita-se que apenas estas startups são fortes o suficiente para vencer no mercado.

A partir deste fato, grande parte dos empreendedores ficam “lutando” por se tornar o mais novo unicórnio, e para isto inventam produtos e serviços mirabolantes, espetaculares e que nem sempre conseguem colocar em prática devido a falta de recurso financeiro, de conhecimento e de pessoas.

E o que acontece com os empreendedores que percebem uma boa oportunidade de negócio, que não é tão incrível, mas que pode gerar lucro? Muitas vezes ficam de lado, nem sempre conseguindo a atenção de aceleradoras ou de investidores; afinal não serão o próximo unicórnio!

Existem vários relatos de empreendedores que começaram um empreendimento simples, aproveitando uma grande oportunidade no mercado, em um negócio que não era escalável, mas que conseguiram levantar fortunas com o retorno do seu próprio empreendimento.

E então, o que é melhor? Ser o próximo unicórnio ou ganhar dinheiro?

Eu prefiro mentorar e apoiar as startups que podem ganhar dinheiro e crescer de forma sustentável. Estes empreendedores muitas vezes precisam de informação e conhecimento sobre como empreender, o que fazer, como criar um MVP e após isto conseguem desenvolver e ampliar muito o investimento inicial feito. Talvez estas startups não consigam dinheiro de investidores anjos, porém este esforço potencializa o investimento do próprio empreendedor que poderá ter 100% de uma grande empresa!

Assim, vale a pena os empreendedores identificarem quais são seus pontos fortes, o que eles tem em mãos, o que sabem fazer e fazem de melhor. Depois, quais as oportunidades existentes no mercado e que estes pontos fortes podem atender? Daí, temos um bom negócio, algo plausível de ser transformado em empreendimento rapidamente e a possibilidade de ganhar muito dinheiro!

Planejamento Estratégico Lean em São Paulo

Na última terça-feira (5), estive na DreamIdea conversando com Priscila Bitencourt e convidados sobre Planejamento Estratégico Lean (Lean Startup no Brasil).

Aproveitamos a ocasião para realizar mais uma noite de autógrafos do livro de minha autoria (Sandra Elisabeth) e do Prof. Robisom Calado: “Planejamento Estratégico Lean – Lean Startup no Brasil” publicado pela editora Global South Press (EUA).

A noite foi ótima e útil para tirar dúvidas sobre o lean startup e quebrar alguns paradigmas sobre o assunto. Com um público seleto de convidados, promovemos na sede da Dreamidea um diálogo sobre os desafios da metodologia Lean Startup no Brasil.

O ponto alto foi a discussão sobre a necessidade de se dar o “salto de fé”, ou seja, ir para o mercado e validar o MVP.

Abaixo compartilho algumas fotos:

Priscila Bitencourt da Dreamidea fez abertura do evento, contando um pouco sobre a atuação da empresa e os desafios das empresas e equipes hoje.
Sandra Elisabeth, especialista em Lean Startup, fez uma explanação da metodologia e indicando como as empresas podem inovar de forma lean.
Em formato de diálogo o conteúdo foi enriquecido com contribuição dos participantes.
O amigo Max Filippe Gonçalvez, prof. Engenharia do Mackenzie SP, compartilhou com o grupo desafios dos alunos em inovar x empreender.
Fernando Seabra, Diretor do Comitê Acelera FIESP, prestigiou o evento e comentou sobre os resultados da edição 2017 do Acelera Startup.
Priscila e Guilherme da Dreamidea. Agradeço pelo convite e recepção!
Stéfano Carnevalli, meu sócio na Sýndreams Aceleradora de Startups e Empresas.
Douglas, aproveitando para adquirir o livro com autografo da autora.
Robinson e Ana, aproveitando para adquirir o livro com autografo da autora.
Márcio, aproveitando para adquirir o livro com autografo da autora.

 

 

Inovação: a moeda do futuro

Com exemplos de empresas inovadoras, que estão mudando a forma de se criar, desenvolver e vender produtos e serviços para o mercado B2B e B2C, iniciei minha palestra no CIESP – Sta Bárbara, dia 21 de novembro na reunião mensal do Núcleo Jovem Empreendedor. A principal discussão era como esta inovação impactará o mercado nacional e internacional.

Palestra “Inovação a moeda do futuro” trouxe aos empresários do CIESP Sta Bárbara d´Oeste, oportunidades e cenários de inovação.

Durante palestra reforcei a importância das empresas perceberem as mudanças no mercado, que hoje tem acontecido muito mais rapidamente que à alguns anos atrás.

Dentre os exemplos apresentados, o que mais chamou a atenção do público foi a possibilidade de se imprimir “tudo”, desde pequenos brinquedos até uma casa inteira!

A discussão tratou também sobre como estas inovações impactam as relações tradicionais de comércio que temos hoje e o que é necessário as empresas fazerem para aproveitarem estas mudanças!

A conclusão que se chegou foi a de que não adianta reclamar das mudanças, ou dizer que tudo está muito rápido. É preciso agir e tentar manter-se atualizado para assim atender as expectativas dos clientes e poder sobreviver, enquanto empresa, nesta “nova selva” de inovação que se desenha!